domingo, outubro 01, 2006

são horas!





são horas...
não de partida, mas de chegada...
uma chegada assim, entre a luz
que encanta a cidade
de um tempo branco.
os sonhos habitavam esse tempo
entre silêncios de angustia,
são horas, horas sem sombras
onde o poema se transforma
dentro do papel da memória.
o dia oxida a boca
desliza no corpo
estremece nas saudades do passado.
as cores mal pousam no dia
respiram pelas areias
onde a cidade descansa.
vozes despertam o vento
ressoam gestos violados
a chegada perde-se na rua
mas leva o sorriso do amor

nada se desfez
no dia que cresceu...


l.maltez




  o teu sorriso no esplendor de uma suave explosão chega a mim o teu sorriso. aflui com emoção e calor, como sonhos mesclados nos en...